sábado, 9 de outubro de 2010

Textículos de um texto muito louco... muito louco

Textículos de um texto muito louco... muito louco

 

Era meia noite... quase dez horas quando um surdo escutou um mudo dizer, que o cego viu um paralítico correr atrás de um carro parado.

O Sol iluminava uma grande noite de luar.
Um homem de pé sentado dizia calado: “O Mundo é uma bola quadrada que gira parada, em torno do Sol”, ao ver uma velha de 15 anos, sentada num banco de pedra feito em madeira, dizer que preferia morrer que perder a vida!





"A meia noite o sol brilhava no horizonte,

um velho preto com sua cabeleira clara,
sentado numa pedra de madeira,
contemplava de olhos fechados a beleza da natureza.
Ao seu lado direito o cego lia o jornal sem letra de cabeça pra baixo.
Atrás, um jacaré voava com grande velocidade e um pouco adiante,
um elefante descansava a sombra de um pé de couve.
A esquerda um mudo que dizia:
o mundo é uma bola quadrada que navega em um copo d`agua.
Era não noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro,
sentado em pé numa pedra de madeira,
calado dizia: prefiro a morte do que perder a vida!
Longe dali bem perto, num bosque sem árvores,
onde os pássaros pastavam alegremente pelo
ar e as vacas saltavam de ramo em ramo a procura de seus ninhos,
um careca enquanto penteava sua linda cabeleira loira dizia:
Os quatro profetas do mundo são três Moises e Elias!!"

"Quando a oportunidade bate à porta,
algumas pessoas estão no quintal procurando trevos de quatro folhas."

 

 

"Era meia noite, quando soou dez horas, o sol brilhava no horizonte, as tartarugas pulavam de galho em galho, via-se um velho adolescente nu com as mãos nos bolsos, sentado numa pedra de madeira quadrada com cinco quinas, onde lia um livro fechado, iluminado pela escuridão, e dizia calado: as 4 maravilhas do mundo são 3: mulher e cachaça!"

(Jonnie Walker)



A inteligência lê “nas entrelinhas” do pensamento.
Alguém disse que é fácil entender:
Trata-se da perplexidade do homem contemporâneo ante as conjuminâncias do desiderato determinístico do mundo pós-moderno conflitadas na ansia consumo-capitalista decadente da produção em massa. Ou não: depende da posição da primeira vírgula.

O problema dos malucos é mais nosso do que deles. Nós os "saudáveis" é que não temos capacidade de entrar no fuso deles...

Era meia noite, quase dez horas, quando eu dobrava a esquina da rua reta, a chuva caia seca de baixo para cima, e uma velha de 15 anos, que estava de pé sentada num banco de pedra feito de madeira, vendo um vulto claro no escuro, quando viu o surdo escutar o mudo dizer que o cego viu o aleijado correndo atrás de um carro parado.
O vulto disse para velha: o mundo é uma bola quadrada que gira parada em torno do sol.
A velha entendendo sem entender, entendeu que tinha se desentendido, que tudo só acaba quando termina.
A velha saiu pra dentro de sua casa, e desceu o morão para baixo, e subiu o buraco mais fundo, pra baixo do inferno, e, em cima do céu.
E depois que chegou no buraco sem fundo, achou um iate no buraco quando estava voando no mar em terra firme, teve uma imensa, enorme, gigante, microscópica rosa tempestade em um copo de terra seca molhada.
Ela quer um leite úmido.
Num escaldante sol nublado, num inverno de neve quente.
Um belo carro horrível, preto claro, chupando um ovo quadrado, congelado pelo sol.

...

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